No Brasil, as mulheres ganham até 23% menos que os homens em uma mesma função. Isso significa que as mulheres precisariam entrar no mercado de trabalho 10 anos antes para ganharem a mesma quantidade de dinheiro ao longo da carreira.
“Isso tem que acabar! Queremos chegar ao mercado de trabalho ganhando o mesmo que os homens. Nada justifica esta desigualdade salarial. Mulheres precisam ter os mesmos direitos”, diz Viviane Duarte, fundadora do projeto social Plano de Menina que acaba de lançar o movimento #SalarioIgual, em parceria com a agência BETC.
A campanha apresenta um vídeo convocando órgãos públicos, empregadores e sociedade a refletirem sobre o assunto e a promoverem iniciativas positivas que contribuam para a igualdade salarial entre homens e mulheres. No filme, a personagem interpretada por Heloisa Teodoro, estudante de 10 anos e aluna do Plano de Menina, deixa os recrutadores das empresas sem palavras ao questioná-los sobre os privilégios de gênero, lançando a pergunta: “Você acha justo?”.
“Iniciamos o movimento #SalarioIgual convocando todas as meninas e responsáveis por jovens de todo Brasil a se unirem a nós em busca de mudança e de um futuro no qual as mulheres tenham as mesmas oportunidades que os homens. Precisamos falar sobre isso e buscar iniciativas para esta mudança que impactará em diversos resultados positivos para a sociedade. Uma menina que tem autonomia financeira pode mudar para melhor não apenas sua história, mas o seu entorno e o PIB de seu país”, explica Viviane Duarte.
Além do vídeo que está sendo veiculado nas redes sociais, a campanha terá desdobramentos como eventos com empregadores e empresas, iniciativas de acionamento de políticas públicas, entre outras ações que ocorrerão ao longo do ano.
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