O Grupo Mulheres do Brasil recebeu mais de 500 mulheres na sua primeira reunião Portas Abertas do ano. Vieram mulheres de várias localidades do país, de profissões diversas, de bairros e comunidades, que têm um sonho em comum: mudar a realidade do país, fazer do Brasil um lugar mais justo e igualitário.
A reunião ocorreu ao longo de todo o dia 6 janeiro, na sede do Grupo Mulheres do Brasil, em São Paulo, quando Luiza Helena Trajano, presidente do Grupo, de forma leve e descontraída, com Sonia Hess, recebiam e acolhiam a todas as novas integrantes, com o time de líderes de todos os comitês temáticos: Comunicação, Expansão, Jurídico, 60+, 80 em 8, Agronegócio, Combate à Violência contra a Mulher, Conexão Bairros e Comunidades, Cultura, Educação, Empreendedorismo, Esporte, Igualdade Racial, Inclusão da Pessoa com Deficiência, Inserção de Refugiados, Meninas do Brasil, Mundo Digital, Políticas Públicas, Saúde, Sustentabilidade e Vozes.
Em sua fala de boas-vindas, na abertura do evento, Luiza Helena ressaltou que o ano de 2019 foi intenso para o Grupo, com muitas ações, transformações e conquistas para o país. “Mas percebemos que conseguimos chegar ao final do ano com muita leveza”, disse a líder.
Atualmente, o Grupo Mulheres do Brasil reúne mais de 37 mil participantes no Brasil e no exterior. “Não falamos de esquerda, de direita, é um movimento aberto para todas as mulheres. Esse grupo não iria pra frente se tomasse algum partido”, disse Luiza na ocasião, ao se referir ao grupo como um movimento suprapartidário.
O grupo se engaja em projetos já existentes. “Não reinventamos a roda. Nosso juntamos as ONGs e associações que fazem o bem em um só lugar. Nós damos força, apoiamos os inúmeros movimentos que existem em nosso país, e existe muita coisa boa sendo feita. Só conseguimos fazer coisas boas com leis públicas. Por exemplo, a Lei Maria da Penha, precisamos nos mobilizar nacionalmente para fazer com que ela seja cumprida em todo o país. Temos que dar força para as políticas públicas, por isso que é importante que nosso grupo cresça, tenha 50 mil, 100 mil mulheres, para dar voz a essas leis”, exemplificou Luiza às participantes do Portas Abertas.
“A quantidade de pessoas novas que recebemos a cada Portas Abertas é resultado da consolidação do nosso trabalho, de todas as temáticas que temos como propósito, por meio de nossas ações que temos desenvolvido em fóruns tão importantes como igualdade racial, combate à violência contra a mulher, políticas públicas, sustentabilidade, educação, saúde, entre tantos outros. Temos mostrado com ações concretas que somente com a mobilização da sociedade é que podemos transformar esse país”, ressalta Marisa Cesar, CEO do Grupo Mulheres do Brasil.
Participando pela primeira vez
Andréa: o que me trouxe aqui foi esperança de realmente conseguir uma transformação do nosso Brasil, a palavra para mim hoje é esperança.
Lolita: sou da área de empreendedorismo e cosmético, o que me trouxe aqui, além da curiosidade, foi a força que esse movimento tem. Hoje temos a ciência de que temos muito a contribuir poder para mudar as vidas de outras pessoas e do país. Cabe a nós darmos o primeiro passo e seguir adiante.
Gabriela: estou aqui porque vivi num lar violento e sei da nossa missão de ajudar pessoas nessa mesma situação e mulheres em situações vulneráveis.
Carolina: sou diretora de recursos humanos da Porto Seguro, vim por iniciativa própria, temos trabalhado com inclusão de mulheres dentro da organização, então a ideia é que a gente possa participar e estar perto para entender como a iniciativa privada pode ajudar e fazer mais para que as mulheres sejam mais incluídas e tenham mais oportunidades e também pra que a gente quebre uma série de pré-conceitos que muitas vezes as mulheres têm em ajudar outras a crescerem.
Você também pode fazer parte do Grupo Mulheres do Brasil e participar de ações efetivas em prol do Brasil. Acesse agora nosso site www.grupomulheresdobrasil.org.br e faça sua inscrição. Para nós, cada mulher conta!
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