A epilepsia ainda carrega estigmas que envolvem questões sociais e psicológicas que vão além da medicina. Por isso, é preciso desmitificar essa enfermidade que atinge mais de 50 milhões de pessoas no mundo e cerca de três milhões de brasileiros, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS).
O Grupo Mulheres do Brasil Núcleo de São José do Rio Preto, por meio do Comitê Inclusão da Pessoa com Deficiência, realizou na manhã de 30 de março, na Praça Dom José Marcondes, em São José do Rio Preto, um encontro que reuniu cerca de 50 pessoas para dialogar e conscientizar a população sobre as causas, os efeitos, mitos e verdades sobre a epilepsia.
Para Valquíria Menegaldo, líder do Comitê Inclusão da Pessoa com Deficiência, falar sobre epilepsia ainda é um tabu para a maioria da população brasileira.
“Há um preconceito muito grande em relação à pessoa que tem epilepsia, sobre o que ela pode ou não fazer”, explica a líder.
Uma das principais informações passadas no evento foi a de que a epilepsia não é uma doença contagiosa. “Isso é um mito, é uma doença neurológica, portanto, qualquer pessoa pode vir a ter, e também todos podem ter contato com a pessoa que tem a doença, porque ela não será transmitida”, ressalta Valquíria.
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